quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Olga Bongiovanni dona de uma beleza natural

Aos 56 anos, Olga esbanja uma beleza estonteante e jura não fazer nada para se manter em tão boa forma. “Não gosto de exercícios físicos, isso é uma coisa que desejaria mudar, mas não gosto. Academia, nem pensar! Tenho a sorte de dispor de uma estrutura na qual não engordo, claro que se abusar devo engordar, mas não como doces e meus hábitos são super-saudáveis. É óbvio que se der vontade de comer uma batata frita vou comer, porém no dia-a-dia evito, aliás,  tem noites que nem janto, como uma fruta”.
Adepta das saladas e de uma alimentação natural, nada impede que deguste uma boa feijoada ou uma picanha. Ela conta que faz três refeições leves ao dia, sendo que à noite aprecia uma saborosa sopa. Não porque emagrece, somente por ser hábito de família, que traz desde a infância. “Em casa comíamos muita verdura, legumes, frutas, então já me satisfaço com aquilo e não sobra espaço para um arroz com feijão, uma massa. Foi minha mãe quem me educou assim”.

Mais de 50
“Para mim, a terceira idade, no Brasil, está muito melhor que há dez, vinte anos. Lembro quando minha mãe tinha 40 ou a minha avó tinha 60 anos, a gente olhava e achava que estavam velhas porque era esse o conceito daquela época – 40 anos era sinal de velhice. Que velha nada! A gente tem muita energia. Chegar a uma altura da vida, com essa idade em que você já viveu muito, não precisa necessariamente saber mais que os outros, não, mas vivenciou aquilo, sabe o que está certo, não que tenha o poder de dizer o que é certo ou o que é errado, mas já errou, e se o outro está indo pelo mesmo caminho, cabe somente alertá-lo”.
Ela relata que já teve a oportunidade de entrevistar mulheres nessa faixa etária com relação à vida sexual que deram verdadeiras lições. “Graças a Deus as pessoas estão vivendo mais, com melhor qualidade, e que as famílias passaram a entender aquela viúva ou aquela senhora cujo casamento não estava bem e era preciso se separar para arrumar um novo amor (coisa que em tempos atrás não havia essa compreensão e as mulheres ficavam sozinhas, criando seus filhos, se anulando completamente). Essas mulheres começaram a sair, se divertir. Atualmente, muitas delas com 80 anos, dão show de vida, de energia”.
Com toda razão e sabedoria, a apresentadora faz um apelo: “Precisamos que o governo veja que o aposentado precisa de uma qualidade melhor no atendimento médico, onde mais precisam quando estão doentes”. E ainda passa sua mensagem: “O próprio aposentado, fazendo por si só, está dando um banho em muitos jovens. É fantástico o que estamos aprendendo com essas pessoas, e hoje, na minha idade, olho para trás e digo que estou melhor do que há 20 anos, me sinto muito bem”. 

Fonte: Revista Autêntica

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