Após 13 anos em São Paulo, nos quais apresentou
programas na Band, RedeTV!, TV Aparecida, TV Gazeta e TV UOL, Olga Bongiovanni
retornou à TV Tarobá de Cascavel, no Paraná, no início do ano. Ela apresenta de
segunda à sexta o programa Atualidades, que pode ser visto pela internet
(www.tvtaroba.com.br). Diariamente comanda ainda uma atração na Rádio Colméia
(www.tvcolmeia.com.br). Em entrevista ao blog, a jornalista comentou a mudança
no ritmo de vida, a felicidade da chegada da primeira neta, a proximidade dos
60 anos, a decepção com o momento político e os planos para os próximos anos.
Confira:
Como está a vida em Cascavel?
Olga: Voltar prá cá é mais ou menos um recomeço.
Uma retomada da minha própria história, profissional e pessoal. Reencontro fãs
e amigos todos os dias. Eles sentiam minha falta e demonstram isso pela TV e no
rádio. Implementei um projeto jornalístico como eu desejava. Estou sendo útil à
sociedade com vários questionamentos cotidianos. Estou feliz.
Sente falta da agitação de São Paulo?
Olga: Sinto, até do trânsito (risos).
São Paulo é maravilhosa, com sua vida cultural e toda a diversidade. Sempre que
posso estou aí.Olga: Jamais me preocupei com a idade. Chegar aos 60 será incrível. A maturidade traz sabedoria. Já não erramos tanto, ficamos mais seguros. Coincidência ou não, ontem escrevi um texto que resume bem este meu momento. ‘Minha pele pode não ter o viço dos meus 30 anos. As lembranças guardadas podem estar amareladas. Meus passos até podem estar mais lentos, mas continuam firmes. Meu coração não guarda mágoas ou falta de perdão. Meu tempo é melhor aproveitado, qualidade acima de tudo. Nos meus olhos conservo o mesmo brilho e o mesmo entusiasmo para fazer e viver. E não permitirei jamais que minha alma crie rugas’.R: Depois dos últimos acontecimentos no STF, fiquei sem voz. Tenho vivido dias de angústia sobre o futuro. Vejo que as lutas continuam as mesmas de muitos anos, quando eu ainda estava em início de carreira. Quase nada mudou, algumas coisas pioraram. Queria um país mais sério, mais educado, independente e naturalmente livre, coisa que não somos. Apesar das derrotas, continuarei lutando. A esperança não morrerá em mim.Olga: Cada vez assisto menos à TV. Quando vejo, prefiro os documentários. Como ficamos conectados o dia inteiro, à noite já vimos tudo. Além disso, a qualidade dos programas que despejam em nossa casa está cada dia pior. Prefiro ler, ver e ouvir coisas que realmente agreguem algo à minha vida.
Como está a euforia com a chegada da primeira neta?
Olga: Ahhh, este é um momento muito especial em
minha vida. Sinto toda emoção de cada dia, cada detalhe, cada exame. Ontem
mesmo meu filho Gustavo e minha nora Gisele estiveram aqui em casa contando os
detalhes do ultrassom. O brilho nos olhos deles era incrível. Quando ele me
disse: ‘Mãe, ela está com três centímetros, mexe os braços e as perninhas’, meu
Deus, quanta emoção! Alice está se desenvolvendo bem. Adorei a escolha do nome
e quiçá Alice será a minha sucessora na família (risos).
Em 2014 você completará 60 anos. O avanço da idade
assunta?
Qual a sua avaliação desse momento político vivido
no país?
O que tem despertado sua atenção na programação da
TV?
Quais os projetos? O que ainda pretende realizar?
Olga: Não paro nunca de pensar e criar. O modelo
dos meus programas está como eu quero, mas não posso parar de inovar. Ainda
pretendo construir a casa dos sonhos (risos). Quem sabe uma chácara ou um
pequeno sítio. Sei que posso viver bem em um cantinho que tenha muito verde,
flores, uma bela horta, pequenos animais e a presença dos amigos. Com o tempo,
descobri que preciso de muito pouco para ser feliz.
Fonte: Buzuzu por Jefferson Benício
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